quarta-feira, março 30, 2005

QUEM CONHECEMOS NÓS...?


Um dia, cheio de dores nas costas, vi-me impedido de dar um nó aos ténis. Caminhava com bastante cuidado para não cair, quando alguém atento, resolveu dar-me uma mãozinha e sem eu lhe pedir, abotoou-me os ténis. A minha alma ficou parva. Era o Paulo, um colega de trabalho. Agradeci-lhe e senti-me em divida para com aquela pessoa. Mais tarde, visualizei uma situação que me deixou pensativo. Essa mesma pessoa a falar mal e a gozar um outro amigo meu, o José, numa situação maldosa e covarde. Senti-me indignado, mas só observei.
Alguns dias depois falava eu com o Paulo, quando o José apareceu. Este talvez por me ver a falar com ele, mudou de direcção e nem me cumprimentou de longe sequer. Virei-me na direcção dele, pasmado com o seu acto, quando o Paulo se saiu com um comentário feio acerca do José e me virou costas, partindo para longe sem mais nada dizer.
Indignado e algo confuso com a situação, contei tudo ao meu amigo Andrade. Fez-me bem desabafar. Não sabia era que o Andrade os conhecia aos dois e que resolvera partilhar com ambos os meus desabafos, dando uma conotação negativa aos mesmos. A partir desse dia, o Paulo e o José deixaram de me falar, e tornaram-se grandes amigos. A confusão tomava conta de mim e resolvi pedir satisfações ao Andrade. A resposta dele foi que nada tinha a ver com a situação, pois não lhes tinha dito nada. Fiquei realmente chateado com tamanha falsidade e eu próprio deixei de falar ao Andrade. Saí dali e refugiei-me longe de todos…
A partir desse dia, descobri que não conhecia ninguém, embora conhecesse…


OBS: Esta história é pura ficção e qualquer parecença com a realidade é pura realidade.
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(Nunixtreme)

sexta-feira, março 25, 2005

VIVER OU MORRER


Quero morrer...
Ficar longe, bem ausente...partir e nunca mais voltar...
Esquecer como um covarde este incrível mau estar...esta vida de lamentação, porca, suja e vadia, esta fraca existência que jamais eu merecia. Quero sujar a memória, borra-la para não mais se perceber, desfocar as lembranças e nesta história haver ninguém que a possa ler. Quem me fez mal, que nunca mais o pudesse fazer, quem me traiu que jamais me pudesse atingir, que a vida no seu mais cruel destino se perdesse e não mais encontrasse o meu caminho. Quero fugir à dor, esta praga maldita, esquecer o seu sabor e derreter a cera que formou a minha tristeza...esta vida de incerteza. Quero terminar o que nunca devia ter começado e fingir que nunca foi...acabar e por um fim...não mais conhecer o que infelizmente aprendi...
Para quê viver afinal?
Mas...e se eu morrer?
Se eu morrer as pessoas de quem gosto, continuarão a relacionar-se com outras à procura da felicidade, ocupando o meu posto.
Se eu morrer quem não gosta de mim, continuará vivo e a gozar o que eu perdi.
Se eu morrer, o nascer do sol continuará a ser belo e o seu pôr um lindo quadro amarelo.
Se eu morrer, a natureza continuará a ser bela e a proporcionar excitantes prazeres a quem desfruta dela.
Se eu morrer, as pessoas continuarão a namorar, a casar, a passear por paradisíacos lugares e a viajar por belos mares.
Se eu morrer, as flores continuarão a cheirar bem e a colorir os campos como ninguém.
Se eu morrer, o céu continuará azul e lindo o luar, a noite estrelada apaixonará os corações de quem para ela olhar.
Se eu morrer...todo e qualquer um sabe o que poderei perder.
Se eu morrer...nada mudará...
Para quê morrer então?
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(Nunixtreme)

sábado, março 19, 2005

19 MARÇO


Para quem foi
Trouxe e talvez
Cansou

Como quem luta
Ardentes

As mãos pisadas
Maduras

Como na fruta
Essas fraquezas

Fortificadas
Deixadas pelo lacrimejar
Soltas e tão presas
De um sofrimento
A carregar
Homenageado
Talvez
Como nunca teria sido
A falta que sinto e faz
O Pai

Que terá partido
E jaz.

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(Nunixtreme)

quinta-feira, março 17, 2005

MENTIRA


Será a mentira assim tão grave?
Não gostarão as pessoas de viver na mentira?
O que é a mentira afinal?

Uma criança nasce sem saber absolutamente nada...
Quando começa a aprender, descobre os primeiros passos da mentira...
Os pais mentem porque a criança não quer comer ("...se não comeres vem aí o papão..."), mentem porque a criança faz perguntas ("...foi uma cegonha vinda de Paris que te trouxe pendurado no bico..."), mentem porque é criança ("...o Pai Natal à meia noite traz os presentes..."). Mais à frente na sua vida, o pequeno rapaz já habituado ás mentirinhas menos graves, começa por descobrir o lado mau da mentira... ("...se passares de ano eu compro-te uma bicicleta.../...o pai não ofereceu nada à mãe no dia dos namorados porque esteve a trabalhar até tarde e as lojas já estavam fechadas.../...filho, atende o telefone, mas se for para mim, diz que eu não estou...").
Os anos vão passando e o pequenote já na adolescência, começa por descobrir a importância de mentir. Aí reinventa os seus próprios esquemas de mentiras para seu próprio proveito... ("...mãe hoje não tive aulas de tarde.../...eu não vi o teu maço de cigarros pai, perdeste-os?.../...não fui eu que parti o gira-discos, já estava..."). E por fim o nosso rapazito já é adulto e mente como um aldrabão. Mas será que ele tem consciência que mente, ou será já o seu estilo de vida natural?
Mentir está, hoje em dia, associado à sobrevivência e em muitos casos é a vida das próprias pessoas. Já ninguém passa sem uma mentirinha, por muito pequena que seja e sem ela cada um de nós seria metade do que afirma ou mostra ser. É uma realidade triste, mas é verdade. E não vale a pena culpar os pais pelos erros que nós próprios sabemos estar a cometer, embora os grandes culpados possam ser eles mesmos. Cabe a cada um de nós ser o mais sincero possível, por muito que isso altere diversas situações da nossa vida para pior, e mostrar ao mundo que sermos realmente nós é mais do que o que possamos ser para os outros.
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(Nunixtreme)

quarta-feira, março 16, 2005

A ÚLTIMA VISITA


A porta está fechada, calma, quão manhã silenciosa duma qualquer primavera selvagem…Olho em volta e penso…recordo…e resolvo entrar. Coloco a mão esquerda na maçaneta da porta e surge-me um medo terrível de a puxar para baixo, no entanto há uma força em mim que me obriga a entrar, como que um desejo imenso que me atropela sem tempo para pensar…Fecho os olhos e silenciosamente abro a porta do quarto…entro e abro-os novamente…Está escuro, mas a réstia de luz que te cobre vinda do crepúsculo, chega para te conseguir visualizar. Vejo-te ali sobre a cama, a respirar suavemente como um anjo e essa imagem faz palpitar em mim o coração e surgir momentaneamente um arrepio que me sobe pela espinha…Caem-me subitamente algumas lágrimas. De ti vejo quase tudo, estás a dormir sem roupa por cima, pois está calor e admiro singelamente os traços do teu corpo, que se encaixa harmoniosamente sobre a cama…Os teus cabelos, tão lindos como sempre, estão selvagens e estendidos sobre a almofada que agarras carinhosamente, como quem precisa de afecto para adormecer. Sinto uma vontade enorme de os tocar e sentir o macio que outrora me fez perder horas a acaricia-los, mas contenho-me, não estou autorizado a faze-lo.Olho em volta e nas paredes e vislumbro tantas peças de um puzzle que me faz carregar recordações sem preço e com apreço. Cada pedaço do teu quarto está meticulosamente ligado a um episódio de amor sincero e ardente…Recordo coisas passadas, com uma lágrima segura no canto do olho.Pisei algo…com medo de te ter acordado olho para ti veemente, algo assustado, mas continuas a dormir lindamente como um anjo. Olho para baixo para ver o que foi que pisei e correm-me as lágrimas fervorosamente pela face abaixo quando me apercebo do que se trata…Uma carta que outrora te tinha entregue como sinal do meu amor por ti. Esta levemente amachucada e com manchas na tinta provocadas eventualmente pelas tuas lágrimas…Leia-se…” Olá amor da minha vida, paixão, coisa linda. Quero ficar contigo para sempre, para que ao acordar todas as árvores sejam verdes e carregadas de flores. Quero passear contigo todos os dias, para que os pássaros possam cantar e acasalar no meio da primavera. Quero que saibas que te amo, que te adoro, que te quero muito, muito, muito e muito. Quero adormecer nos teus braços e acordar no sorriso da tua face, quero fazer-te miminhos ao amanhecer para que entendas como eu quero viver. Quero, e tu também queres e quando um dia disser que não…é mentira. Sempre teu, beijo de quem te ama…”Deixo penosamente a folha no chão e olho para ti mais uma vez, brindado pela tua beleza…Estico o meu braço na tua direcção como quem te quer tocar e faço e festinhas no ar, onde encontras…Isto faz-me sentir o teu corpo em minhas mãos, mas é apenas a minha imaginação pois não te toco. No entanto, aproximo-me mais de ti…Esperava poder sentir o teu cheiro, mas não consigo e isso entristece-me. Digo para mim mesmo algumas palavras de apreço por ti e faço carícias no teu retrato que está colado na parede. Adoraria ficar aqui contigo, deitar-me a teu lado e abraçar-te…Dormir contigo, acordar amanhã feliz e fazer-te feliz meu amor. Baixo-me para bem perto da tua face e fazendo-lhe leves festinhas, penso para mim…Tu és forte, e sabes que foi bom enquanto durou…também sabes que se eu pudesse ficaria aqui contigo para sempre…- Surgem algumas lágrimas - Mas eu já não estou cá. Pareces um anjo…- Choro mais um pouco - …mas eu é que sou um anjo e esta será a derradeira despedida. Tenho pena que não me possas ver, que não me possas ouvir, mas penso que podes e poderás sempre sentir a minha presença a teu lado…como teu anjo da guarda. A vida trouxe-me para bem longe de ti, bem cedo e espero que aprendas com isto a não desperdiçares mais nenhuma vez o bom que tens…Partirei em breve e serei apenas uma lembrança viva dentro de ti, mas um dia, um dia mais tarde, virás ter comigo e estarei aqui a tua espera para te receber…como sempre esperei. Dou-te um último beijo de despedida na testa…Tu mexes-te entretanto e agarras a almofada com mais força, adormecendo logo de seguida. Sorrio…Digo-te adeus e parto, não sem antes olhar mais uma vez para o teu,... para nosso quarto… Posted by Hello

(Nunixtreme)

segunda-feira, março 14, 2005

VIDA


Queres-me levar tudo. Levas a família, levas os amigos, deixas os sentidos à mercê de tão diferentes perigos. Levas o amor, levas o dinheiro, semeias o pavor que trago o ano inteiro. Destróis os meus sonhos, cultivas o teu enredo, pensas que o ser humano não passa de um brinquedo. Levas a saúde como quem tira sem pedir, entregas-nos a doença, fazes nos partir. Mexes com sentimentos bordados com angústia, eternizas aqueles momentos chorados com fraqueza...desta tão grande tristeza. Acordas com discórdia, tentando complicar, adormeces com uma tal insónia, levando assim o meu bem-estar. Ensinas da pior maneira quem nunca quis aprender, dificultas a teoria, distando da prática o seu saber. Forças a tua vontade, mesmo perante tão grande teimosia, não aceitas a verdade, que o teu servo merecia. Tornas longa a tua presença a quem não merecia e onde há a quem acuda, consequentemente, fica curta aos indefesos que ninguém ajuda. Fazes bem a muita gente, ajudando no dia-a-dia, esqueces-te de mim e de muitos outros, a quem algo mais, muito bem sabia. Não tens dó nem piedade, de destruir o ser humano, causar a dor e a desgraça sabe-se lá de quão tamanho, mas sem ti a meu lado, tu própria como ninguém, não poderia saber escrever, tão sabidas palavras que saem como quem vem do nada para crescer. A ti agradeço, admiro e venero, a ti peço desculpa, pois eu já não quero. Vou eu te deixar como tu me abandonaste, pedindo para não mais voltar...a jogar o que não jogaste. És o bem e o mal, és pura e suja, sem ti nada podia ser igual, não há quem de ti um dia fuja, contigo será sempre diferente...de gente para gente.
Posted by Hello

(Nunixtreme)

quinta-feira, março 10, 2005

A CARTA


Sozinho no meu quarto eu penso em ti.
Onde estás, o que fazes, como estás e o que pensas. Se pensas em mim, se nem sequer te lembras...Faço filmes na minha cabeça, esperando arranjar uma resposta para as minhas duvidas, os meus medos e as minhas incertezas...Penso como seria, como será, como era, como fazia ou como dizia e quando acabo de pensar, volto novamente a pensar em ti...só em ti. Para sofrer menos com a tua ausência, tento esquecer-te por breves momentos, fazendo qualquer coisa que me consuma a cabeça, mas em vão. Tudo o que possa fazer tem um lugar cativo para ti ao meu lado. Imagino-me a cozinhar ao teu lado, a ler nos teus braços, a ver televisão deitado contigo no sofá e a dormir abraçado até ao amanhecer, acordar e ver-te comigo...

Quem te manda ser tão especial? Quem me manda gostar assim? Apetece-me ficar contigo para o resto da vida, com medo que esse resto seja tão pequeno e dou-te mais valor a cada dia que passa e não te vejo. Bastava o telefone tocar uma vez, uma mensagem surgir no ecrã do telemóvel ou um e-mail teu para que iluminasses o meu dia e me ajudasses no caminho que eu desejo para mim. Não imaginas o quão gosto de ti, mas podes descobri-lo caso queiras. Não te esqueças de mim, mas diz-me sempre a verdade.
Beijo apaixonado...

Posted by Hello

(Nunixtreme)

domingo, março 06, 2005

A CHAMA

Olá, fecha os olhos, dá-me a tua mão,
Vem, confia em mim como eu em ti,
Vou mostrar-te o meu coração,
Seu bater, forma e amor por ti.
Lá em cima bem no alto podes ver,
Como quem vê pela primeira vez,
Estrelas brilhantes, sonhos a arder,
Prazeres de quem faz e nunca fez.

Toma atenção que poderás também,
Voar, conhecer, descobrir, adorar,
De olhos fechados sentir de quem,
Te quer mostrar o sol e mar,
É só quereres que eu indico o caminho,
Palpitante ele far-te-á viajar,
Sentir, sonhar, gostar devagarinho,
E encontrás o meu carinho.
Posted by Hello


(Nunixtreme)

terça-feira, março 01, 2005

O VALOR DA IMPORTÂNCIA


... Chego de mansinho, devagar, devagarinho...Olho em volta, tudo está tão escuro, tão calmo, tão simples. De olhos no chão, vejo uma pedra que me lembra um banco e resolvo sentar-me. Já sentado e com a cabeça apoiada sobre as mãos, que por sua vez se apoiam nas pernas pelos cotovelos, começo a olhar a paisagem. Uma imensidão de nada, o mar negro e uma escuridão intensa...Deixo a cabeça apoiada numa só mão e com a outra faço marcas na terra, arranhando-a com movimentos circulares, onde me surge uma pequena pedra, a qual olho com singular atenção...Começo a imaginar para mim mesmo, qual o caminho que esta percorrera ao longo da historia, até ao dia em que eu a apanhei...Já fora ela maior? Fizera ela parte, no passado, duma imensa rocha? Terá surgido aqui? Estou certo que nunca saberei a resposta…Está fria e suja como que um pobre coitado que dormita nas ruas. É irregular e não tem nada de belo, apenas um simples calhau. No entanto despertou-me a atenção...Porque terá sido?
Estou aqui sozinho, no meio desta escuridão natural, iluminado apenas, pela fraca luz da lua e de algumas estrelas, que triunfam pela escuridão das nuvens e imagino como seria se aquela pedra falasse. O que me diria ela? Que lhe diria eu? É uma simples pedra, mas a única coisa que neste momento me ouve, sem restrições, sem critica. Por um lado ainda bem que não fala, quem sabe o problema seja mesmo esse, as pessoas falarem. Estou sozinho e sem ninguém para conversar, mas não me sinto mal...Estou no meu momento de reflexão e preciso mesmo deste vazio.- Sabes pedra? – Murmuro para mim mesmo - A ti e só a ti, posso contar o meu segredo...sem ter medo.É claro que não conto segredo algum, até porque de nada valeria, mas acabo por encontrar uma utilidade para a minha nova amiguinha. Levanto-me de rompante e raspando com a sua face mais afiada sobre o casco duma velha arvore, escrevo o possível, tentando traduzir o conteúdo do meu segredo. A árvore também não fala, contudo contará a quem ali passar, o que guardo dentro de mim. Muitos podem ler, mas ninguém saberá de quem se trata...Agora que já teve a sua utilidade na minha vida, posso desfazer-me da pequena pedra e seguir o meu caminho e nisto, mando-a ao acaso para alguns metros de mim. Estou certo que será útil em mais situações e para mais pessoas quem sabe...Viro costas para regressar, mas sinto algo de errado e que me incomoda. Parece que estou a abandonar um ser humano e afinal de contas é apenas uma pedra. Sinto uma certa tristeza em deixa-la para traz, como se abandonasse uma parte de mim e penso varias vezes se o hei-de fazer...
Mas que posso eu fazer? Leva-la para casa? Que farei eu com ela?Talvez possa tê-la no meu quarto, para me recordar deste intenso e nostálgico episódio da minha vida.
- Sim, é isso mesmo, virá comigo.Chego a casa, cansado e dirijo-me para a casa de banho. Pego na pequena pedra, coloco-a sobre água corrente e lavo-a energeticamente, com a ajuda de uma escova, como que tentando eliminar a sua sujidade natural e sem saber porquê, correm-me momentaneamente lágrimas pela cara abaixo.
Como posso eu estar a agir contra a natureza das coisas – Penso eu durante esses momentos de descarga emocional – Por mais que esfregue, nunca será limpa…
Coloco-a num frasco de vidro, cubro com álcool, tapo e deixo-a na minha mesinha de cabeceira. Assim poderei contempla-la todas as noites.Agora que já me sinto melhor comigo mesmo, estou em condições de me ir deitar, pois amanhã é um novo dia e quero estar recuperado do meu cansaço. Dispo as roupas e atiro-as para bem longe, visto o pijama e dirijo-me para a cama. Antes de me deitar e sentado, olho mais uma vez, para a pequena pedra e contemplo-a por breves instantes...Desligo a luz, deito-me e digo para mim mesmo, sorrindo:- Como é bonita esta pedra...Posted by Hello

(Nunixtreme)