domingo, janeiro 09, 2005

LÁGRIMA...


Nasceu pequena, tão pequena que ela era. Do seu pequeno tamanho, transbordava uma grandeza, um rio a fluir, uma estrada lavada, uma história passada.
E tão pequena ela andava que acabava por crescer e no chão aparecer, para a outras tão pequenas se juntar.
Cada uma que lá chegava, tão pequena e acorrentada, corria o mais que podia para lá chegar...lá chegar onde as outras estavam.
Cada uma que lá chegava, trazia um pouco de tão pouco, e nesse pouco traziam muito, e esse muito que lá contavam, fazia as outras sentir tão pouco, desse pouco que lá formavam...
E a pouco e pouco criara um lago, um lago que à luz do sol muito dizia, e que nasceu de quem nem se mexia...de quem nem sequer o lago via.
E lá estavam elas, tão pequenas e juntinhas, aceleradas pelas batidas, dum motor que não se cala, dum sensor que tanto rala...juntas e muito sabidas, e quanto mais cresciam, mais pequenas pareciam, pois um rio elas desciam, pois uma estrada elas lavavam...e pois à história elas passavam.
Posted by Hello

(Nunixtreme)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tá muito fixe a sério, gostei imenso, ó pinto acho que devias escrever um livro em que dedicavas depois ao fim ao pessoal radical do citibank eheheh

beijos do Pescador que se encontra no portátil com wireless na tasca do zé ahahah

12:41 da manhã  

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